sábado, 23 de agosto de 2008

Adorei essa crônica da escritora Lya Luft na Veja sobre a família...

Foi tão grande e variado o número de e-mails, telefonemas e abordagens pessoais que recebi depois de escrever que família deveria ser careta, que resolvi voltar ao assunto, para a alegria dos que gostaram e náusea dos que não concordaram ou não entenderam ...Atenção: na minha coluna não usei “careta” como quadrado, estreito, alienado, fiscalizador e moralista, mas humano, aberto, cuidadoso. Obviamente empreguei esse termo de propósito, para enfatizar o que desejava.
Houve quem dissesse que minha posição naquele artigo é politicamente conservadora demais. O que tem isso a ver com minha idéia de família: Tem a ver, porque é nela que tudo começa, embora não seja restrito a ela. Voltando à família: acredito profundamente que ter filho é ser responsável, que educar filho é observar, apoiar, dar colo de mãe e ombro de pai, quando preciso. E é também deixar aquele ser humano crescer e desabrochar. Não solto, não desorientado e desamparado, mas amado com verdade e sensatez. Respeitado e cuidado, num equilíbrio amoroso dessas duas coisas. Vão me perguntar o que é esse equilíbrio, e terei de responder que cada um sabe o que é, ou sabe qual é seu equilíbrio possível. Quem não souber que não tenha filhos.

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